A cada cem adolescentes que acendem um cigarro pela primeira vez, 38 fazem isso depois de assistir a filmes nos quais os jovens protagonistas fumam. A conclusão partiu do primeiro estudo nacional realizado sobre o tema nos Estados Unidos. Mesmo depois de considerar outros fatores que influenciam a iniciação dos adolescentes (pais e amigos fumantes, por exemplo), os pesquisadores concluíram que os jovens mais expostos a cenas de tabagismo no cinema correm risco quase três vezes mais elevado de começar a fumar. O trabalho, financiado pelo Instituto Nacional do Câncer, foi publicado na revista científica Pediatrics. Durante a pesquisa, 6.500 adolescentes de 10 a 14 anos identificaram os filmes que tinham visto a partir de uma lista de 50 títulos lançados entre 1998 e 2000.
Os investigadores utilizaram também uma base de dados maior, com 532 títulos. Encontraram baforadas em 74% deles. Com base nos filmes a que assistiram e no nível de exposição ao tabagismo verificado em cada história, os voluntários foram divididos em quatro faixas de risco. "Descobrimos que quanto maior a exposição ao fumo nas telas, maior a ocorrência de vício entre os adolescentes", comenta James Sargent, professor da Dartmouth Medical School.
O estudo confirma as conclusões de um trabalho regional sobre o assunto publicado no British Medical Journal no ano passado. Os autores da pesquisa esperam que a indústria cinematográfica reduza por conta própria as cenas em que astros popularíssimos como Leonardo DiCaprio, Brad Pitt e Sandra Bullock aparecem fumando. Eles propõem também a criação de um selo para identificar os DVDs livres de cigarro.

Jogadores compulsivos
Cinco traços de personalidade identificam um jogador patológico com 89% de precisão, revela uma pesquisa da psiquiatra Daniela Sabbatini Lobo, da USP. São eles: dificuldade de planejamento, tendência a gastos excessivos, baixa perseverança, menor apego a vínculos pessoais e dificuldade em aceitar normas.

Falsas promessas do chá
A alegação de que chá verde combate o câncer não pode aparecer nas embalagens vendidas nos Estados Unidos. A FDA concluiu que não há evidências de que o produto reduza o risco de tumores de estômago, pulmão, intestino, esôfago, pâncreas ou ovário. Também não há estudos conclusivos sobre a ação do chá contra câncer de mama e próstata.

Lanches saudáveis
Como reforçar a alimentação das crianças 



SUGESTÕES DE CARDÁPIO





